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A metodologia de planejamento de paisagens proposta considera que o processo de restauração florestal, visando a proteção e disponibilidade da água e a conservação da biodiversidade devem estar integrados aos processos sociais, econômicos, ambientais e culturais para que a floresta, formada e recuperada, passe a fazer parte não só das propriedades onde serão implantadas, mas das comunidades e da sociedade que se beneficiará dela.

Por isso, os processos de execução, além do engajamento dos públicos diretamente envolvidos nas áreas de reflorestamento, como agricultores, proprietários de terras e prestadores de serviços na implantação florestal, devem trabalhar também junto a outros públicos que serão beneficiados pela conservação e recuperação dos recursos naturais, com recursos de comunicação e mobilização.

Este aspecto é relevante na perspectiva da proposta, pois a iniciativa considera que os benefícios dos Serviços Ecossistêmicos só farão parte da cultura local se toda a sociedade tiver a sensação de pertencimento e responsabilidade compartilhada pelo bem comum que eles representam.

Outro aspecto importante é o relacionado ao protagonismo local que está entre os princípios que gerem a instituição desde a sua criação. A capacitação da população para as atividades que a economia do reflorestamento gera e os impactos benéficos que ela trará para a região estão entre as grandes influências que a implementação deste projeto terá no desenvolvimento integrado do território.

O verde e o azul no Vale